sábado, 28 de dezembro de 2013

29 de Dezembro - Sagrada Família

A Sagrada Família

Sagrada Família 


Sagrada Família é a devoção à família de Jesus de Nazaré composta por Jesus, Maria e José. A sua festa é celebrada no primeiro domingo após o Natal.

História da devoção à Sagrada Família

A devoção à Sagrada Família começou a ter grande popularidade no século XVII, quando os cristãos começaram a prestar atenção ao fato de que Jesus, o Filho de Deus, desceu do céu e se fez homem dentro de uma família. Ele nasceu numa família comum. Seus pais eram pessoas comuns, simples, trabalhadores, como tantas famílias espalhadas pelo mundo.
Maria, uma dona de casa, José um carpinteiro e Jesus, um filho exemplar e obediente. Uma família feliz e simples. Depois que os cristãos descobriram esta riqueza maravilhosa, a devoção foi se propagando com velocidade pela Europa e, mais tarde, pelo continente americano, tanto do norte quanto do sul. A festa da Sagrada Família foi instituída pelo papa Leão XIII, em 1883. Depois disso, foi estendida pelo papa Bento XV a toda a Igreja.


 Modelo para toda família

Toda família é chamada a imitar as virtudes da Sagrada Família. A Sagrada Família vive por Deus e para Deus. O seu projeto é sempre fazer a vontade de Deus. A sagrada Família é a própria escola de todas as virtudes.
O Papa Leão XIII escreveu: Os pais de família têm em São José um modelo admirável de vigilância e solicitude paterna; as mães podem admirar na Virgem Santíssima um exemplo insigne de amor, de respeito e de submissão; os filhos têm em Jesus, submisso a seus pais, um exemplo divino de obediência


Imagem da Sagrada Família



As cenas da Sagrada Família são das mais representadas nas artes, principalmente na pintura com as cenas da natividade e da fuga para o Egito. A devoção se espalhou pelo mundo inteiro, pois Maria Santíssima e São José são os maiores exemplos de união, obediência e temor a Deus.


Devoção a Sagrada Família

O papa Leão XIII disse: Quando Jesus, Maria e José são invocados em casa, é propícia a manutenção da caridade na família através do seu exemplo e trato celestial; assim, uma boa influência é exercida sobre a conduta dos membros da família; da mesma forma, a prática da virtude é incitada; e, desse modo, as dificuldades que por toda parte querem atormentar a raça humana, serão mitigadas e tornadas mais fáceis de suportar.

Maria Santíssima na Sagrada Família

Como mulher temente a Deus, sempre disse Sim: Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra. (Lc.1,38). Acompanhando seu Filho por toda a história da nossa Salvação, Maria nos dá todos os exemplos de como seguir Jesus para chegar a Deus.
Viveu toda a sua vida dedicada a Jesus, ajudando a prepará-lo para tudo o que tinha que viver e sofrer. Estava presente no primeiro milagre nas Bodas de Canaã, onde deu uma recomendação que serve para todo cristão: fazei tudo o que Ele vos disser.  Esse pedido de Maria continua vivo até hoje. Que sigamos Jesus para a nossa Salvação.
Maria estava presente no início da Igreja, após a Ascensão de Jesus e continua até os dias de hoje, levando  todos para o Sagrado Coração de Jesus. Maria disse em Fátima que quer a Salvação de todos. Maria guardava tudo em seu coração, e Jesus crescia em sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens. (Luc 2.41-52).


São José na Sagrada Família

Homem justo, conforme Mateus 1:19, pai e esposo fiel, carpinteiro, trabalhador, obediente aos pedidos e ordens de Deus. Um Anjo apareceu a São José e disse: José, filho de Davi, não temas receber Maria por tua mulher, porque o que dela vai nascer é obra do Espírito Santo de Deus. (Mt 1,20)
Foi sempre o defensor de Maria e Jesus, e com o trabalho simples de carpinteiro dava sustento para a Sagrada Família. Quando Herodes quis matar Jesus, José recebeu uma ordem de Deus para fugir para o Egito para proteger Jesus, e ele obedeceu.
Trabalhador, humilde, santo, escolhido por Deus para o maior compromisso de todos, que foi dar sustento para a Sagrada Família. Homem de Deus, homem puro que respeitou a virgindade de Maria, segundo os desígnios de Deus. Exemplo de vida dedicada a Deus.

Jesus Cristo na Sagrada Família
O Filho de Deus, o Verbo Eterno que se fez carne e habitou entre nós. A prova maior do amor de Deus por nós, como diz São Paulo: Ele aniquilou-se a si mesmo deixando sua condição divina e assumindo a condição humana.
Jesus viveu uma vida comum, ordinária e oculta até se manifestar ao mundo. Foi obediente a seus pais, um filho exemplar como nos disse o evangelista Lucas. Ele viveu como filho, humano. Precisou da ternura, do cuidado e do carinho de seus pais. Durante a maior parte de sua vida terrena, Jesus viveu numa família humana comum, a Sagrada Família de Nazaré


Oração à Sagrada Família

Ó Maria, Mãe de Jesus, avós dirijo, com profunda fé e grande devoção, a minha súplica:
Abençoai meu marido, minha esposa, meus filhos, e alcançai para eles a proteção dos Santos.
Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós.
São José pai adotivo de Jesus, rogai por nós.
Santo Anjo da Guarda, rogai por nós.
Santa Maria Madalena, rogai por nós.
Santo Agostinho, rogai por nós.
Santa Mônica, rogai por nós.
Todos os Santos e, Santas do Céu, rogai por nós.
Jesus, Filho, ouvi-nos.
Jesus, filho, atendei-nos.
Virgem Santíssima, daí a toda a minha família a paz, harmonia, amizade, amor, alegria e saúde e coragem nas provações.
De coração vos peço esta graça, (fazer o pedido), e tenho a certeza de ser atendido, por vossa intercessão e pelo poder de vosso Divino filho Jesus Cristo. Amém

Ore sempre a sagrada família para que ela continue sendo nosso exemplo de amor e vida!





 



segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O Fim da Espera

Quarto e último Domingo do Advento

O Início de uma Nova Esperança

O Nascimento do Filho de Deus

Durante quatro domingos estivemos celebrando o Advento, tempo esse em que estivemos refletindo toda a importância do Nascimento de Jesus, o Filho de Deus. Neste tempo, convertemos os nossos corações para receber esse presente tão importante, mas será que todos nós nos preparamos? Não, e sabe porque? Porque para muitas famílias Natal é tempo do consumismo, onde o principal é a troca de presentes, jantares, churrascos, bebedeira e isso tudo tira o importância da vinda de Cristo. Acho que ninguém hoje em dia a meia noite chama todos para uma oração, pelo contrário só se ouve o feliz Natal e só aumenta a bebedeira, que natal é esse? É isso que aquele que morreu por todos nós merece? Eu digo que não, pois se não fosse por Cristo nenhum de nós seríamos salvos da mancha do pecado, estaríamos todos presos no abismo do pecado, por isso neste Natal sente-se com sua família, façam uma breve oração e agradeçam a Deus por ter enviado seu filho, após isso comemorem a chegada do Salvador com seus comes e bebes!
Isso é o bastante pra representar esse amor que temos por Deus!

sábado, 30 de novembro de 2013

30 de novembro - Santo André

 


Santo André, Apóstolo

Nasceu na Betsaida e teve a honra e o privilégio de ter sido o primeiro discípulo de Jesus, junto com São João o evangelista. Os dois eram discípulos de João Batista, e este ao ver passar Jesus (quando voltava o deserto depois do jejum e das tentações) exclamou: "Eis aí o cordeiro de Deus". André se emocionou ao ouvir semelhante elogio e foi atrás de Jesus, Jesus se voltou e lhes disse: "O que procuram?". Eles lhe disseram: "Senhor: onde vive?". Jesus lhes respondeu: "Venha e verão". Foram e passaram com Ele aquela tarde.

Esse chamado mudou sua vida para sempre. Santo André foi em seguida onde vivia seu irmão Simão e lhe disse: "encontramos o Salvador do mundo" e o levou onde estava Jesus que encontrou no grande São Pedro um amigo intimo e o fundador de sua Igreja. O dia do milagre da multiplicação dos pães foi Santo André quem levou a Jesus o moço que tinha os cinco pães. O santo presenciou a maioria dos milagres que fez Jesus e escutou, um por um, seus maravilhosos sermões, vivendo junto a ele por três anos.

No dia de Pentecostes, Santo André recebeu junto com a Virgem Maria e outros Apóstolos, o Espírito Santo em forma de línguas de fogo, e em adiante se dedicou a pregar o evangelho com grande valentia e obrando milagres e prodígios.

A tradição coloca seu martírio em 30 de novembro do ano 63, sob o império de Nero

 



Chegando o Natal que tal aprender fazer esse presépio? Simples e barato

Para você fazer a decoração de natal de casas, lojas, vitrines, escolas, igrejas e para você ganhar dinheiro.

Lindo molde presépio de natal em EVA para você deixar a sua decoração de natal ainda mais personalizada e original, todos vão adorar!


Presepio em EVA Passo a Passo 

Fica a dica para as titias mostrarem para seus alunos o verdadeiro significado do natal que é o nascimento de Jesus!

 Lista de Materiais

  • Folhas de EVA nas cores: verde, marrom, azul claro, turquesa, pêssego, branco, vermelho escuro, cinza e amarelo.
  • Folha de 90 x 70 4 milímetros vermelho
  • Tintas acrílicos ou vinílicos
  • Algodão Silicone recheio.
  • tesoura
  • cola quente ou instantânea

Molde presépio em EVA

Para baixar, copiar os moldes do presépio em EVA 3D, é só você clicar abrindo os links que estão aqui embaixo:


  • Passo a passo do presépio de EVA 3D

    Fofucha Virgem Maria em EVA
    fofucha virgem maria
     O corpo é um cone cujo o tamanho estão no molde que você pode baixar de graça nesta página. As bordas do vestido e da manga foram feitas com pirógrafo mas, você pode decorar com cola glitter ou fitas.
    cabeça de fofucha

    O cabelo é feito de tirinhas de EVA amarelo, mas, você pode mudar a cor e o rosto você tem que encher com espuma de silicone empurrando com um palitinho e depois colando a abertura.

    Os olhos e boca podem ser feitos com caneta permanente.

     Fofucho José em EVA:

    fofucha são José
    Para fazer o cajado do José use um palito de churrasco pirografado com desenhos de tronco, mas, se não tiver pirografo pode desenhar com caneta permanente.
    arvore de eva 
     Para os ramos da árvore faça retângulos de espuma marrom e enrole, faça o mesmo com lenha para fazer as veias. Para a folhagem use tirinhas de EVA verde.

    Fofucho bebê Jesus na manjedoura

    E decore com tiras de EVA que simulam palha, como você pode ver na foto. A criança é muito simples, basta cortar as cores indicadas com Moldes e pronto.

    menino jesus em EVA

    Para a manjedoura ficar oval use a técnica da termoformagem de EVA e, em seguida, coloque as pernas, que são de EVA de quatro milímetros.
    manjedoura em EVA 

    Jumento e vaca de EVA 3D
    jumentinho em EVA

    Para fazer o jumentinho e a vaquinha de EVA você corta os moldes e deve preencher as peças com espuma de silicone para dar o volume desejado para melhorar sua aparência.
    Você ainda pode dar efeitos com Giz Pastel e sombras.

     Ovelinha de EVA 3D
    ovelhinha de EVA 
    O corpo da ovelhinha é feito com uma tira de EVA de 6 x 28 cm branca e com ela fazer um rolo e a forma circular em torno das bordas com uma tesoura. Como mostra a foto abaixo:
    como cortar EVA 
     Depois que o rolo está armado, colocar cola e mergulhar na neve Fomi ® para lhe dar a textura ideal de lã. Esta neve é ​​a mesma espuma, mas picado em tamanhos miniatura.

    como fazer corpo de ovelha EVA 
     E está pronto o seu presépio em EVA para decoração natalina.
    presépio em EVA decoração natalina 


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

23 de Novembro - São Clemente I

São Clemente I

Papa e Mártir

Clemente foi o quarto papa da Igreja de Roma, ainda no século I. Vivia em Roma e foi contemporâneo de são João Evangelista, são Filipe e são Paulo; de Filipe era um dos colaboradores e do último, um discípulo. Paulo até citou-o em seus escritos. A antiga tradição cristã apresenta-o como filho do senador Faustino, da família Flávia, parente do imperador Domiciano. Mas foi o próprio Clemente que registrou sua história ao assumir o comando da Igreja, sabendo do perigo que o cargo representava para sua vida. Pois era uma época de muitas perseguições aos seguidores de Cristo.

  Governou a Igreja por longo período, de 88 a 97, quando levou avante a evangelização firmemente centrada nos princípios da doutrina. Enfrentou as divisões internas que ocorriam. Foi considerado o autor da célebre carta anônima enviada aos coríntios, que não seguiam as orientações de Roma e pretendiam desligar-se do comando único da Igreja. Através da carta, Clemente I animou-os a perseverarem na fé e na caridade ensinada por Cristo, e participarem da união com a Igreja.

   Restabeleceu o uso do crisma, seguindo a tradição de são Pedro, e instituiu o uso da expressão "amém" nos ritos religiosos. Com sua atuação séria e exemplar, converteu até Domitila, irmã do imperador Domiciano, também seu parente, fato que ajudou muito para amenizar a sangrenta perseguição aos cristãos. Graças a Domitila, muitos deixaram de sofrer ou, pelo menos, tiveram nela uma fonte de conforto e solidariedade.

   Clemente I expandiu muito o cristianismo, assustando e preocupando o então imperador Nerva, que o exilou na Crimeia. A essa altura, assumiu, como papa, Evaristo. Enquanto nas terras do exílio, Clemente I encontrou mais milhares de cristãos condenados aos trabalhos forçados nas minas de pedra. Passou a encorajá-los a perseverarem na fé e converteu muitos outros pagãos.

   A notícia chegou ao novo imperador Trajano, que, irritado, primeiro ordenou que ele prestasse sacrifício aos deuses. Depois, como recebeu a recusa, mandou jogá-lo no mar Negro com uma âncora amarrada no pescoço. Tudo aconteceu no dia 23 de novembro do ano 101, como consta do Martirológio Romano.

   O corpo do santo papa Clemente I, no ano 869, foi levado para Roma pelos irmãos missionários Cirilo e Metódio, também venerados pela Igreja, e entregue ao papa Adriano II. Em seguida, numa comovente solenidade, foi conduzido para o definitivo sepultamento na igreja dedicada a ele. Na cidade de Collelungo, nas ruínas da propriedade de Faustino, seu pai, foi construída uma igreja dedicada a são Clemente I. A sua celebração ocorre no dia da sua morte.

Vocação de Maria: a catequista do Pai


Maria e a Catequese

A primeira catequista


  Desde o princípio em minha caminhada na Catequese ouvi dizer que Maria foi a primeira catequista. E isso ecoou durante o meu percurso de maneira suave, contínua e doce. Procurava eu entender como uma simples menina podia ter recebido uma missão tão primorosa e ao mesmo tempo de tanta responsabilidade, além disso eu queria entender de que maneira isso teria ligação à minha pastoral. Com o passar dos anos, as coisas foram tornando-se claras.

   Pensando em mim, penso também em Maria, jamais querendo me comparar a ela, mas comparando o meu chamado e o de tantas meninas e tantos meninos. Ela, serva fiel, serviu a Deus doando sua vida para cuidar do seu filho, Salvador e Senhor. Eu e os demais, temos a missão de levar a diante o que foi iniciado por Maria: transmitir a Boa Nova a todos, encaminhar cada irmão, cada irmã a um encontro com Jesus.

   Seguir a primeira catequista é fazer a vontade do Pai, é ser discípulo e missionário em nossas comunidades, é acompanhar o calvário, é chegar a ressurreição e ir ao cenáculo, estar em oração a espera de Pentecostes. É caminhar com Maria construindo constantemente a Igreja, é se alegrar com cada conversão, com cada irmão que adere a proposta de salvação. É se por a caminho, é caminhar junto, dialogando e partilhando, como no templo quando procurava o Menino, como em Caná da Galileia, como em tantos momentos narrados no santo livro.

   Quando alguns falam mal de Maria, lembro-me de algo que li recentemente: Quem sou eu para honrar aquela que o próprio Deus honrou? É impossível não amá-la e não compreender que a primeira catequista é de fato alguém especial na história da salvação. E que eu em minha pequenez ainda tenho muito que aprender com ela, por isso sempre estou a convidá-la: Vem Maria, fazer parte da minha vida, da minha caminhada, ensina-me a andar, ensina-me a ser serva fiel como tu és, ensina-me a ser uma catequista discípula e missionária a serviço do Teu filho. 

Catequese Caminhando -A primeira catequista
  Uma vocação marcante na Igreja é ser catequista. Os Papas falam da catequese como a “pupila dos olhos” dos ministérios. Em nosso calendário católico agosto é mês vocacional e o último domingo é o Dia Nacional do Catequista. Voltando aos inícios da trajetória da Igreja descobrimos que a primeira de todas as catequistas foi Maria de Nazaré. Mãe do Verbo! Discípula-modelo!
  Ela integrou em si e em seu relacionamento com Jesus tudo o que significa a palavra “catequese” na missão da Igreja no mundo. Foi a primeira catequista do Pai. Educando Jesus como mãe, era ao mesmo tempo a sua maior discípula na peregrinação da fé, ou na vocação cristã. Logo, ela não é só uma figura histórica na vida terrena do Mestre. Ela é mãe e é modelo – ou tipo – da Igreja! A palavra ‘tipo’ tem o sentido de: o padrão; o original; a prefiguração. Maria pré-figura aquilo que a Igreja é. Na relação Maria-Igreja uma é a perfeita realização da outra.
  Façamos uma comparação ingênua: cada pessoa tem o seu código genético. O seu DNA. Através dele sabe-se de quem alguém é filho (a). O código genético enquanto “dado da ciência” explica as semelhanças entre pais e filhos. Pois bem, nosso “DNA” cristão nos faz semelhantes a Maria numa geração espiritual. Foi no seio dela que aconteceu o início da nova criação, da nova humanidade com a geração do “homem novo”, Jesus. O Evangelho fala de Jesus como “primícias” de todos os cristãos. O primogênito! Somos filhos de Deus em Jesus! Deus nos chamou e escolheu para sermos “conformes à imagem de seu Filho, para que este seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm.8,29).
  Enquanto mistério a Igreja é o ‘corpo de Cristo’. Como mãe e educadora de Jesus, Maria é mãe e educadora da Igreja. Discípula do próprio Filho na fé e na acolhida à Palavra, ela é modelo de discipulado para todos nós. E é a primeira catequista da Igreja. Tanto na História como no Mistério.
  Quem melhor do que a Virgem pode nos ensinar e ajudar a sermos discípulos verdadeiros de Jesus? Seja na vida em família, seja na vivência de uma comunidade cristã, seja na espiritualidade do coração? O Evangelho testemunha que ela acreditou, contra tudo e contra todos, no mistério do Filho amado desde a anunciação perturbadora do anjo e, depois, durante a rejeição e a perseguição até o Calvário. Ela cooperou com ele e coopera conosco para que o projeto salvador do Pai se realize sempre.
  Não hesitou comprometer-se até a máxima renúncia de si. Renúncia que a crucificou de dor junto com o Filho. Naquela hora exatamente, ele a entregou a nós por mãe em seu lugar. Assim, com a bênção e a ajuda de Maria – a catequista da Igreja – seremos os cristãos responsáveis em nossa comunidade paroquial: no culto, na catequese, no anúncio e no testemunho do Evangelho.

Porque devemos Rezar?

"PORQUE REZAR?"


O Convite para uma Oração pode parecer um acontecimento simples, mas na verdade, é uma providência necessária, principalmente se compreendermos que rezar é conversar com DEUS, é abrir-LHE o coração para falar dos anseios, dos projetos, das dores, angústias e decepções do cotidiano.
Na oração, temos a oportunidade de pedir e solicitar ao SENHOR tudo o que necessitamos para a nossa existência: inspiração, discernimento, disposição, perseverança e tudo o que mais precisarmos para seguir com a missão que o SENHOR nos confiou.
Mas é importante lembrar que, rezar não é só para solucionar os problemas e dificuldades que surgem no cotidiano, mas sobretudo, para agradecer ao SENHOR, todos os bens que ELE nos concede independentemente de nosso merecimento pessoal. Por isso mesmo, tão importante como pedir, é saber agradecer, é dar graças a DEUS pelo êxito conseguido em cada jornada e em cada empreendimento de nossa trajetória, que nos ajudam a vencer com dignidade, os diferentes obstáculos de nossa caminhada existencial.
O fato das pessoas rezarem com frequência, é uma manifestação evidente de que elas confiam na misericórdia Divina. Elas querem desfrutar daquele momento de oração, porque sabem que através dele, entram em comunhão de amor com o SENHOR e poderão sentir a delicia e a ternura da presença Divina, como se estivessem na eternidade, desfrutando da felicidade de estar ao lado do PAI ETERNO. Por isso, a oração é um instante muito precioso, porque é o mais indicado para reforçarmos o nosso propósito pessoal de revelar ao SENHOR, por meio de nossos atos pessoais, que queremos estabelecer uma sólida amizade com o CRIADOR, mostrando-LHE que também O amamos e somos agradecidos ao imenso e incomensurável Amor Divino, que nos criou e nos deu a oportunidade de viver, para sermos alguém na história, aptos a construir alguma coisa, mesmo que seja de valor insignificante, mas que representará o nosso esforço e dedicação, e sem dúvida, irá colaborar na edificação de nossa santificação pessoal.
Terminada a nossa missão existencial, retornamos a pátria celeste, onde a Bondade de DEUS criou e deu vida a nossa alma, permitindo a nossa existência. Lá permanece o nosso cantinho na morada do PAI, pode ser pequeno no tamanho, mas suficiente para que cada um possa acomodar a grandeza do amor que possuir no coração, e repleto de júbilo e felicidade, se colocar amorosamente nas Mãos do SENHOR DEUS.
Assim, é no momento de nossas orações que devemos mostrar ao CRIADOR a dimensão de nossa amizade, confirmar-LHE que perseveramos no caminho do direito, da justiça e do amor fraterno, e que continuaremos a nos esforçar, apesar de nossas próprias fraquezas e limitações, para seguir a estrada de nossa missão, com um comportamento digno de ser considerado um Filho de DEUS.
Todos os bens e as graças que alcançarmos são frutos da misericordiosa bondade Divina, que é derramada em nossa alma, em função de nossas orações e da perseverante atuação responsável na jornada do cotidiano.


Para realçar a importância da Oração, JESUS ao longo de sua caminhada existencial manteve um permanente diálogo com o ETERNO PAI, rezando diariamente, como se estivesse prestando contas de seu notável e maravilhoso desempenho na Missão que heroicamente cumpria, com perseverante obediência ao CRIADOR e numa exuberante demonstração de infinito amor à humanidade.
No Novo Testamento existe uma grande quantidade de citações, que comprovam as muitas ocasiões em que ELE rezava, nos ensinando que é necessário manter um atencioso contato com o ETERNO PAI através da oração, como condição essencial para termos forças para agir e revelarmos a nossa obediência, a ternura de nosso afeto e o nosso amor, como afinal deve ser o comportamento de um filho carinhoso que ama o seu PAI.
A seguir citaremos alguns versículos somente para confirmar como JESUS rezava:
"Tendo despedido (a multidão), subiu ao monte, a fim de orar a sós".(Mt 14,23)
"De madrugada, estando ainda escuro, ELE se levantou e SE retirou para um lugar deserto. E ali orava". (Mc 1,35)
"ELE, porém, permanecia retirado em lugares desertos, e orava".(Lc 5,16)
"Assim falou JESUS e, erguendo os olhos ao Céu, disse (rezou): PAI, chegou a hora: glorifica teu FILHO, para que teu FILHO te glorifique,..."(Jo 17,1-26)
O Ato de Rezar é tão importante, que quando solicitado pelos Apóstolos à lhes ensinar a Rezar, o SENHOR nos deixou uma Oração muito especial, a Oração do "PAI NOSSO" que ELE Mesmo fez e na qual evidencia a necessidade do CRIADOR ser tratado como "nosso PAI" , que verdadeiramente ELE é.
No texto da Oração, o SENHOR nos apresenta um precioso ensinamento de amor, porque ELE coloca em evidência a sua encantadora modéstia. Propositalmente não SE inclui no texto da Oração. Embora seja ELE a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade e por suas virtudes e qualidades admiráveis, é para a humanidade de todas as gerações um modelo perfeito e acabado, um exemplo riquíssimo de Homem e de um maravilhoso DEUS.
JESUS quer nos ensinar com este procedimento, que devemos ser simples e humildes em nossos dias, porque em cada momento estamos diante do CRIADOR, e ELE nos conhece e sabe das nossas necessidades. Então, não há o que vangloriar ou esconder em nossa vida, tudo o que possuímos nos foi dado por ELE, por empréstimo, para cumprirmos a nossa missão. Assim, quanto mais humildes, simples e mais competentes nos mostrarmos, o efeito de nossas Orações será muitas vezes maior e resultará misteriosamente em magníficos frutos de redenção para a nossa vida.

 O próprio Filho de Deus Orou
Jesus orando no monte das Oliveiras

A Anunciação

A Anunciação do Anjo a Maria Santíssima 

 Certa tarde, tinha MARIA terminado as ocupações domésticas e descansava em seu quarto. Meditava sobre a verdade dos papiros sagrados, sobre o seu noivado com José e sobre o seu incontido e irrefreável amor por DEUS. Eis que de súbito, apareceu-lhe um Anjo do SENHOR. MARIA tremeu de emoção... E com o susto do inesperado colocou-se de pé. Muito embaraçada, fitou-o em silêncio. O Anjo sorrindo cumprimentou-lhe: "Alegre-te cheia de graça, o SENHOR está contigo"! (Lc 1,28)

Ouvindo a saudação ficou admirada e deve ter pensado: "Mas o que é isto, meu DEUS"? E respondendo ao cumprimento, inclinou levemente a cabeça, permanecendo em silêncio e olhando para ele. Manifestando júbilo, o Anjo procurou tranquiliza-la, dizendo-lhe que era o Arcanjo Gabriel e estava cumprindo as ordens do Céu: "Não tenhas medo MARIA! Encontraste graça junto de DEUS". (Lc 1,30) E revelou que o PAI ETERNO lhe tinha cumulado de graças e que ela era alguém muito especial no Paraíso Divino. E continuou: "Eis que conceberás e darás à luz um filho, e o chamarás com o nome de JESUS. ELE será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o SENHOR DEUS lhe dará o trono de Davi, seu pai; ELE reinará na casa de Jacó para sempre, e o seu reinado não terá fim". (Lc 1,31-33)
MARIA sentiu aquele frio gostoso e indefinível da satisfação. DEUS correspondia ao seu amor, ao seu profundo e ardente amor que a ELE havia consagrado com todo o ímpeto de sua alma e com a maior intensidade de sua vida. Por isso, ficou visivelmente perturbada de emoção... Mas, lembrando o seu voto de castidade perpétua, indagou ao Arcanjo: "Como é que vai ser isso, se eu não conheço homem algum"? (Lc 1,34) Respondendo ele disse: "O ESPÍRITO SANTO virá sobre ti, e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado FILHO DE DEUS". (Lc 1,35)
Atenta e deliciando a sublimidade do amor Divino, MARIA de Nazaré silenciosamente continuou ouvindo as palavras do Arcanjo: "Também Isabel, tua parente, concebeu um filho na velhice, e este é o sexto mês para aquela que chamavam de estéril". (Lc 1,36) Aqui devem ter brilhado intensamente os lindos olhos de MARIA, ela gostava muito de sua prima e sabia, o quanto ela desejava possuir um filho. E continuou o Arcanjo Gabriel inferindo e argumentando com MARIA, dizendo-lhe que o seu voto de castidade seria resguardado, que seria uma concepção milagrosa e completando, afirmou: "Para DEUS, com efeito, nada é impossível". (Lc 1,37)
Houve um silêncio absoluto ... A natureza parou, as aves não gorjeavam mais, a expectativa era geral ...
Para MARIA, no entanto, em toda a sua simplicidade e modéstia, era uma pausa necessária para respirar, para recuperar o fôlego de seus sentidos, tão excitados pela Bondade Magnânima e Infinita do CRIADOR. E veio o SIM tão esperado ... O SIM que nos trouxe o SENHOR JESUS, o Salvador e Redentor de toda humanidade. O SIM que nos legou a misericórdia Divina e nos proporcionou a Vida Eterna, porque neutralizou a intensidade do Sim de Eva, aquele Sim da primeira mulher ao Anjo das Trevas, que originou o Pecado e a Morte.
Então disse MARIA: "Eu sou a serva do SENHOR; faça-se em mim segundo a tua palavra". (Lc 1,38)
A partir daquele instante, DEUS completou o Decreto da Anunciação. Despediu-se o Arcanjo Gabriel e MARIA não ficou sozinha, começava a Santa Gravidez de NOSSA SENHORA.

Somos todos irmãos em Cristo

Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão.
(Provérbios 17:17)

 Essa ilustração nos leva  a pensar em como, as vezes, não damos atenção a pequenos detalhes que o Senhor nos mostra ou não ouvimos nem damos importância a quem ele nos envia para nos alertar sobre os perigos ou provações que podemos evitar. Para sua meditação. A Paz do Senhor.

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

- Há ratoeira na casa, ratoeira na casa!!

A galinha:

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e:

- Há ratoeira na casa, ratoeira !

- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca e:

- Há ratoeira na casa!

- O que? Ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.

Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima... A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo.Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

 Rogamo-vos, também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos.
Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos.
(1 Tessalonicenses 5:14-15)

 

Moral da História:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito,
lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.

"Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos."
 
Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
(Romanos 12:10)

22 de Novembro - Santa Cecília

Santa Cecília

a história da santa que se tornou padroeira dos músicos


SANTA CECÍLIA viveu no século III e pertencia a uma das famílias mais tradicionais de Roma. Assim que atingiu a maturidade, seus pais a prometeram em casamento para um jovem chamado Valeriano, também membro da alta sociedade local.

Mesmo contra sua vontade, Cecília aceitou a decisão de seus pais, mas pediu que o rapaz se convertesse ao Cristianismo e respeitasse o seu voto de castidade, concedido a Deus. Valeriano, então, foi catequizado e batizado pelo Papa Urbano e, após o casamento, seu irmão Tibúrcio também se tornou cristão.

Nesta época, por ordem do alcaide Almachius, era proibido o sepultamento de cristãos em Roma, mas Valeriano e Tibúrcio, desobedecendo às leis vigentes na época, dedicaram-se a sepultar todos os cadáveres de cristãos que encontravam. Ambos acabaram sendo presos e levados diante do alcaide, que lhes garantiu a liberdade caso adorassem o Deus Júpiter.

Eles, porém, disseram que adorariam somente o verdadeiro Deus e seu filho Jesus Cristo. Pela recusa, foram cruelmente torturados e condenados a morte, sendo os dois decapitados na localidade de Pagus Tropius, nas proximidades de Roma.

Cecília foi presa quando enterrava os corpos do marido e do cunhado. Levada a julgamento, também se negou a adorar outro Deus, e disse preferir a morte a ter que renegar o Cristianismo. Assim sendo, foi condenada a morte por asfixia, em uma câmara de banho turco totalmente fechada. Ao ser colocada na câmara, começou a cantar incessantemente músicas de louvor a Deus -  por este motivo e  pelo dom  de  ouvir  músicas  vindas dos céus, ficou consagrada como padroeira dos músicos.

Passadas várias horas, Almachius ficou furioso, pois Cecília não morria e continuava a cantar. Então ordenou imediatamente que a mesma fosse degolada, mas inexplicavelmente o soldado não  conseguiu  cortar  sua  cabeça,  sendo  que  Cecília somente  viria  a  morrer  três  dias depois, devido aos ferimentos no pescoço.

Ela foi enterrada no cemitério de São Calistus, mas o Papa  Paschal I  ordenou  que  suas  relíquias  fossem  levadas  para  a  cidade de Trastevere, na Itália, onde hoje se encontra a catedral de Santa Cecília.

Pouco antes de sua morte, Cecília  pediu  ao papa  Urbano que transformasse sua bela casa em um templo de orações, que todos os seus bens fossem doados aos pobres.

Atualmente, na Europa, Santa Cecília é a santa que possui o maior número de igrejas e capelas, dentre todos os santos da Igreja Católica. O dia de Santa Cecília é comemorado em 22 de Novembro.

Fonte.: http://www.novatrento.com/site/modules/news/article.php?storyid=1

quinta-feira, 21 de novembro de 2013


Recomendo essa música linda demais

21 de Novembro - Apresentação de Nossa Senhora


Apresentação de Nossa Senhora

21 de Novembro - Apresentação de Nossa Senhora

O episódio da apresentação no templo não é narrado nas Sagradas Escrituras, mas em evangelhos apócrifos, em particular no Proto-evangelho de são Tiago, que a Igreja não considera inspirado por Deus.

No entanto, a celebração deste dia é antiga. Era celebrada já no século VI em Jerusalém, e a Igreja do Oriente, que acolheu e conservou zelosamente as tradicionais festas marianas, reserva à apresentação de Maria uma memória particular, como um dos mistérios da vida daquela que Deus escolheu para Mãe de seu Unigênito.

A Igreja do Ocidente, ao manter essa festividade também com a reforma do calendário litúrgico, entendeu praticar um gesto “ecumênico”.

Na Liturgia das Horas, lê-se: “Neste dia da solene consagração da igreja de Santa Maria Nova, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos com os cristãos do Oriente aquela consagração que Maria fez a Deus de si mesma desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça ficara plena na sua imaculada conceição”.

Se bem que não se encontre na tradição hebraica a oferta de meninas ao templo (e menos ainda na tenra idade de três anos, como se lê nos aprócrifos, segundo os quais “Maria morou no templo do Senhor como uma pomba, recebendo o alimento das mãos de um anjo”), os cristãos celebram hoje aquele particular oferecimento de Maria a Deus, feito no segredo de sua alma, que a preparou para acolher o Filho de Deus.

Esta menininha — diz são Germano de Constantinopla na homilia sobre a Apresentação — prepara o aposento para acolher a Deus, “mas não é o templo que a santifica e purifica, e sim a sua presença que purifica inteiramente o templo”.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Vamos começar a falar do natal falando de seus simbolos

Os símbolos de Natal



O homem não vive sem sinais e símbolos.
Seu pensar, seu conhecer, seu expressar o real e o espiritual é realizado através de símbolos. Ele transforma tudo em símbolos para ser entendido pelos outros. Assim a língua falada e escrita e as artes nas suas diversas expressões (pintura, escultura, música, dança ...) são os símbolos mais comuns.

O homem se expressa simbolicamente também através da fé e da cultura, e o natal é uma expressão de fé e de cultura.

Conheça melhor a grandeza dos significados dos símbolos do Natal:

Árvore de Natal:

No mundo, milhões de famílias celebram o Natal ao redor de uma árvore. A árvore, símbolo da vida, é uma tradição mais antiga do que o próprio Cristianismo, e não é exclusiva de uma só religião.

Muito antes de existir o Natal , os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano em dezembro como um símbolo de triunfo da vida sobre a morte.

Já o costume de ornamentar a árvore pode ter surgido do hábito que os druidas tinham de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas para as festividades deste mesmo dia do ano.A primeira referência a uma " Árvore de Natal" é do século XVI. Na Alemanha, famílias ricas e pobres decoravam árvores com papel colorido, frutas e doces. Esta tradição se espalhou pela Europa e chegou aos Estados Unidos pelos colonizadores alemães. Logo, a árvore de Natal passou a ser popular em todo mundo.

Pinheiro

É a única árvore que não perde suas folhas durante o ano todo. Permanece sempre viva e verde.
Foi usado pela primeira vez pela rainha da Inglaterra Elizabete e por ocasião do dia 25 de Dezembro , quando oferecia uma grande festa e recebia muitos presentes .

Não podendo recebê-los todos pessoalmente pediu que fossem depositados em baixo de uma árvore no jardim.

Origina-se daí, igualmente, o costume depositar os presentes em baixo da árvore.
Árvore verde também trás a esperança , a alegria e a vida nova .
O verde constante do pinheiro, a vida permanente e plena que Jesus Cristo aparece.

Bolas coloridas que enfeitam as árvores.

Simbolizam os frutos da "árvore vida" ou seja, Jesus Cristo.

O Presépio:

Um dos símbolos mais comuns no Natal dos países
católicos é a reprodução do cenário onde Jesus Cristo nasceu: uma manjedoura, animais, pastores, os três reis magos, Maria, José e o Menino Jesus.

O costume de montar presépios surgiu com São Francisco de Assis, que pediu a um homem chamado Giovanni Villita que criasse o primeiro presépio para visualizar, sensibilizar, facilitar a meditação da mensagem evangélica, do, conteúdo, do mistério de Jesus Cristo que nasce na pobreza, na simplicidade.

São Francisco, então, celebrou uma missa em frente deste presépio, inspirando devoção a todos que o assistiam.

Papai Noel:

Ele foi inspirado no bispo Nicolau, que viveu e pontificou na cidade de Myra, Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos.

Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo. Nos Estados Unidos, a tradição do velhinho de barba comprida e roupas vermelhas que anda num trenó puxado por renas ganhou força.A figura do Papai Noel que conhecemos hoje foi obra do cartunista Thomas Nast, na revista Harper's Weeklys, em 1881.

O cartão de Natal:

A prática de enviar cartões de Natal surgiu na Inglaterra no ano de 1843. Em 1849 os primeiros cartões populares de Natal começaram a ser vendidos por um artista inglês chamado William Egly.
Independentemente da sofisticação, beleza e simplicidade, os cartões são símbolos do inter-relacionamento do homem. O ser humano é comunicação, é relacionamento. A dimensão dialogal, de comunhão, de empatia vem expresso pela palavra escrita. Ao falarmos em palavra, nos vem à mente o prólogo do evangelho de São João: Cristo é o Verbo, a Palavra criadora, unificadora e salvadora de Deus (Jo 1,1-5).
Os presentes:

Existem muitas origens para este símbolo. Uma delas conta que São Nicolau, um anônimo benfeitor, presenteava as pessoas no período natalino. Outra tradição mais antiga, lembra os três reis magos que presentearam Jesus. O dia e o motivo de dar e receber presentes varia de país para país.
A origem dos presentes por ocasião do final do ano tem origem pagã e que a tradição cristã foi aos poucos assimilando.

Os romanos, há mais de 1500 anos, tinham o costume de enviar presentes aos amigos no início do ano novo. Tal hábito coincidia aos festejos ao deus Janus (um deus bifronte, que olhava para o ano que terminava e para o que começava) e, talvez as origens do nosso reveillon e outras comemorações de fim de ano. Esta festa complementava a festa do sol (25 de dezembro).

Com o crescimento do cristianismo essas festas foram ganhando sentido cristão: Cristo é o Sol que ilumina o caminho dos homens; Ele é o Senhor da História; é o grande presente de Deus à humanidade.

Dar presente é uma maneira muito palpável de demonstrar a solidariedade e bondade humana em dar sem interesse de receber. É vivenciar de maneira simples e ínfima a imensa e infinita bondade de Deus.

Canções de Natal:


A Igreja católica sempre deu muita importância para o valor da música. As primeiras canções natalinas datam
do século IV e são cantadas até hoje na véspera de Natal.

A Comida:

O Natal significa comida na maior parte do mundo cristão. O simbolismo que o alimento tem na mesa no dia de Natal vem das sociedades antigas que passavam muita fome e encontravam em algum tipo de carne - o mais importante prato - uma forma de referenciar à Deus e à Jesus. Geralmente era servido porco, ganso - mais tarde substituído por peru, e peixe. Uma série de bolos e massas são preparados somente para o Natal e são conhecidos por todo mundo.

A ESTRELA

A estrela na sociedade humana esteve sempre ligada como "bússolas naturais" das pessoas. Hoje os aparelhos de navegação evoluíram de tal forma que as estrelas se tornaram apenas ornamentos no céu, objeto de estudo. Contudo durante milhares de anos eram elas as responsáveis em guiar os navegadores pelos mares e os viajantes pelos desertos. Eram elas que indicavam a direção, o sentido, o porto seguro.

A estrela guiou os três reis magros Baltazar, Gaspar, Melchíor - desde o oriente até local onde nasceu Jesus para que pudessem presentea-lo com ouro, incenso e mirra , é lembrada hoje pelo enfeite que é colocado no topo da árvore de Natal. E Jesus Cristo é a Estrela Guia da humanidade. Ele é o caminho, o Sentido, a Verdade e a Vida.

OS MAGOS

"Eis que uns magos chegaram do Oriente a Jerusalém perguntando: 'onde está o rei dos Judeus, que acaba de nascer? ... viemos adorá-lo, '... Eis que a estrela que tinham visto no Oriente, ia-lhes à frente até parar sobre o lugar onde estava o menino ... e o adoraram. Abriram seus cofres e lhe ofereceram ouro, incenso e mirra"(Mt 2,1-12).

Não eram reis e sim sábios, estudiosos, mas o que isto importa? A mensagem é mais forte que esse detalhe. Esta narração tão plástica e viva, enriquecida posteriormente com aspectos lendários, como o nome dos três (Melchior, Gaspar e Baltazar), traz duas grandes mensagens teológicas:

- Cristo não veio apenas para os Judeus, mas para redimir toda a humanidade, Ele é o polo para o qual convergem todas as raças.

- A segunda grande mensagem está relacionada aos presentes oferecidos pelos magos: ouro, incenso e mirra. O evangelista Mateus expressa por esses símbolos a fé vivenciada pelos primeiros cristãos: Cristo é Rei dos Reis (daí o ouro), é filho Deus (o incenso) encarnado (a mirra).

A VELA
Por milhares de anos, até a descoberta da energia elétrica há 100 anos, a vela, a lamparina ou lampião a óleo, as tochas foram as fontes de luz nas trevas noturnas. A minúscula chama afugentava as trevas, a escuridão dando segurança e calor. Por isso na antigüidade alguns povos chegaram a cultuar o fogo como divindade. Jesus Cristo é a luz que ilumina nosso caminho: "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8,12). E "vós sois a luz do mundo ... não se acende uma candeia para se pôr debaixo de uma vasilha, mas num candelabro para que ilumine todos os da casa. É assim que deve brilha vossa luz" (MT 5,14-16).

Ação de Graças nossa gratidão a Deus

           Dia Mundial de Ação de Graças

O Dia Mundial de Ação de Graças é celebrado no dia 28 de Novembro.
O Dia de Ação de Graças é um dia onde as pessoas expressam gratidão a Deus e a outras pessoas pelas bênçãos e coisas boas recebidas durante o ano. Este é um dos feriados mais importantes dos Estados Unidos e Canadá, juntamente com o Natal e Passagem de Ano.
Nos Estados Unidos é celebrado na quarta Quinta-feira de Novembro, e é um feriado familiar, onde é normal familiares fazerem longas viagens para estarem reunidos. Uma tradição muito importante deste feriado é a comida. As famílias celebram este dia com muita fartura gastronômica, onde tipicamente se come peru (por isso também é conhecido como Turkey Day - Dia do Peru), batata-doce, purê de batata, torta de abóbora, torta de maçã, torta de nozes, entre muitas outras coisas.
Existe uma cerimônia no Dia de Ação de Graças, onde o Presidente americano em exercício perdoa dois perus (um oficial e um reserva), salvando assim os animais do mesmo destino dos outros 46 milhões de perus - a estimativa de perus que são consumidos durante o feriado.

                    Origem do Dia de Ação de Graças

 Os primeiro Dia de Ação de Graças foi celebrado em 1620 em Plymouth, Massachusetts, pelos peregrinos fundadores da vila. Depois das colheitas terem sido gravemente prejudicadas pelo Inverno rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no Verão seguinte, em 1621. Para marcar e celebrar a ocasião depois de sucessivos anos complicados a nível de agricultura, o governador da vila resolveu organizar uma festa no Outono de 1621. Nessa festa participaram cerca de 90 índios e foram comidos patos, perus, peixes e milho. A partir desse ano, na Nova Inglaterra, em cada Outono era organizada uma festa de gratidão a Deus, por causa das boas colheitas.

Advento tempo de Espera e Conversão

                                            Advento

 Está próximo o Advento que tal sabermos um pouquinho do que é?
 O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a") é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz..
 Então como podemos ver o Advento é tempo de espera e conversão para que possamos estar preparados para a chegada do menino Jesus no Natal, por isso no Advento devemos estar de coração aberto para  que o menino Jesus entre. Por isso vamos pedir a Cristo que nos abençoe e que ele nos torne digno de recebê-lo em nossos corações.
 Durante o Advento são acendidas quatro velas que são colocadas na chamada "Coroa do Advento".

                                     Coroa do advento

A coroa do advento é uma coroa de ramos de abeto, com quatro velas (círios), que se acendem uma após a outra nos quatro domingos do advento. Este costume é relativamente recente, que remonta talvez ao século XIX, e que se difundiu a partir da I Guerra Mundial.
Este ramo está pleno de simbolismo. A sua forma circular representa a eternidade e a sua cor remete para a esperança e vida. Em muitas coroas, existe uma fita vermelha, que simboliza o amor de Deus pela humanidade e o amor das pessoas que esperam o nascimento de Jesus.
As quatro velas da coroa representam cada uma das quatro semanas e são acesas em cada Domingo do Advento
Coroa do Advento


Então, que neste advento possamos abrir nosso coração para que Cristo Jesus entre nos ilumine e nos guie em nossos caminhos!